VOUZELA, 16 de Março de 2025
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Prova cega de vinhos de Lafões com 14 marcas

19 de Agosto 2021

Sob o comando técnico e liderante da Eng. Teresa Colaço do Rosário, a Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões realizou, na passada terça-feira, dia 10, uma prova cega de vinhos, todos de Lafões, brancos, tintos e um rosé, com vista a uma edição em livro desta temática que aquela instituição está a promover. Como fantástico palco para este evento, foi escolhida a Casa das Ameias, recentemente restaurada e aberta ao público, pertencente ao casal Grã-Mestre Celeste e seu marido, José Carvalho.

Sob o comando técnico e liderante da Eng. Teresa Colaço do Rosário, a Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões realizou, na passada terça-feira, dia 10, uma prova cega de vinhos, todos de Lafões, brancos, tintos e um rosé, com vista a uma edição em livro desta temática que aquela instituição está a promover. Como fantástico palco para este evento, foi escolhida a Casa das Ameias, recentemente restaurada e aberta ao público, pertencente ao casal Grã-Mestre Celeste e seu marido, José Carvalho.

Com 14 vinhos em apreciação e treze provadores e com fotografias do lafonense António Homem Cardoso, durante cerca de duas horas, a atenção esteve toda concentrada no “exame”minucioso que estava a ser feito. Com fichas de avaliação a preencher, em ambiente de um desconhecimento total e absoluto do produto que cada um tinha à sua frente e dos seus autores, cada um dos jurados teve a (in)grata missão de, não bebendo, emitir uma opinião, um parecer e uma nota numérica.

Por estranho que possa parecer, balançar os copos, cheirá-los, pôr uma gota à boca, dar umas voltas com esse bocadinho de líquido, apreciar a sua cor e limpidez, não é tarefa fácil, nem muito atraente. Sendo preciso resistir-se à tentação de absorver aquelas maravilhas que se apresentem como as melhores, numa opinião muito pessoalizada, essa é função que nem sempre se aceita de bom gosto. Mas trabalho é trabalho e conhaque é conhaque. O resto manda o rei, neste caso, a rainha D. Teresa, neta de vouzelenses e filha de oliveirenses, com sua mãe a ser natural de Pereiras, Oliveira de Frades, aldeia onde ficam sempre que vêm a Lafões. Residindo actualmente na Alemanha, este gosto pelos vinhos e pela formação superior que nesta matéria veio a fazer, é parte de sua grande carga genética, herdado de seu saudoso Pai, o Eng. Colaço do Rosário, um dos pais dos vinhos Cartuxa e Pera Manca, entre tantas outras preciosidades vinícolas alentejanas.

Com grande parte dos produtores ali presentes, sem se olhar a quem, a prova foi decorrendo, cega e surda, tendo apenas no fim sido descodificados cada um dos vinhos postos a concurso.

Numa generalização feita pela Eng. Teresa, ali compareceram vinhos de altíssima qualidade, bem definidores de uma região específica, a de Lafões, e com pés para andarem por esse mundo fora. Entre os presentes neste acto, estiveram o presidente da CM, Rui Ladeira, e a vereadora da cultura, Carla Maia, como que a dizerem que todas estas iniciativas são sempre muito bem vindas e de alto interesse para as nossas terras.

Combinando a magia do espaço, esta notável Casa das Ameias, e a riqueza do que por aqui se produz, bem podemos ficar cientes de que Lafões tem futuro, desde que dele consigamos arrancar o melhor que tem. E o vinho está num dos seus altos pedestais…


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