Reza a lenda que o filho de um senhor feudal se encantou de amores por uma camponesa que vivia à volta do castelo. O pai não aceitava a relação e defendia que o jovem deveria casar-se com alguém da sua condição e castigou-o, fechando-o numa cova do castelo, sem comer nem beber. Nem uma capa de burel passaria pela fresta do portão de ferro. A rapariga pediu, então, ajuda ao cozinheiro do castelo, amigo do casal, que fez um folhado tão fininho onde a jovem podia escrever e alimentar o seu amado. Surpreendido pelo senhor da casa e após ser confrontado, o cozinheiro disse que estava a preparar uma sobremesa para o jantar e teve de arranjar um recheio para concretizar essa desculpa. Diz-se que assim terão surgido os Pastéis de Vouzela. Há também quem defenda que a sua receita é tão antiga como um convento cuja memória se perdeu no tempo.
O certo é que já seriam confeccionados em meados do século XIX, quando duas irmãs – Ana Augusta e Maria da Ascensão – foram para o Convento de Santa Clara e os trouxeram para a sua terra.
Um pouco da história que envolve esta iguaria pode ser conhecido no Pastel de Vouzela Museu, recém-inaugurado na Casa das Ameias, um projecto de turismo de habitação que está em fase de conclusão.
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