A GNR vai intensificar a partir desta terça-feira as acções de sensibilização e fiscalização rodoviária para “prevenir comportamentos de risco durante a condução de motociclos e ciclomotores nas vias com maior intensidade de tráfego”.
A Operação “MOTO” decorre até à próxima segunda-feira, dia 13 de Julho, e o objectivo é “inverter a tendência de aumento da sinistralidade”, sublinha a força de segurança.
Os militares vão estar especialmente atentos ao uso de capacete, manobras perigosas, excesso de velocidade, não utilização de equipamentos de protecção, estado dos pneus, sistemas de iluminação e matrícula e condução sem habilitação legal, sob o efeito do álcool ou de substâncias psicotrópicas.
Ao mesmo tempo, os agentes vão desenvolver acções de sensibilização junto dos motociclistas, recomendando a condução com os médios acesos, para serem vistos, a circulação entre filas de veículos, a adequação da velocidade ao estado do piso e o respeito pelas distâncias de segurança.
A GNR realça que os condutores de veículos de duas rodas a motor “constituem um grupo de risco pelo facto das consequências dos acidentes serem normalmente graves, tendo em conta a menor capacidade de protecção em caso de colisão ou despiste”, e lembra que tem desenvolvido “um conjunto de actividades proactivas e dissuasoras da sinistralidade rodoviária, complementadas com acções de fiscalização”.
Cerca 30% das vítimas mortais em acidentes de viação ocorridos depois do fim do estado de emergência, a 2 de Maio, resultaram de sinistros com este tipo de veículos, recorda a força de segurança, que entretanto se associou à campanha da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) “Usar ou não usar capacete, não é questão!”, a qual apela aos condutores para que usem este equipamento de protecção, lembrando que o capacete devidamente apertado e ajustado reduz em 40% o risco de morte em caso de acidente.