Se por estes dias passar junto ao Museu Municipal de Oliveira de Frades, não estranhe ver a fachada iluminada de verde. Até domingo, o espaço associa-se à iniciativa “Shine Green for 22q13” para assinalar o Dia Internacional do Síndrome de Phelan-McDermid (#PMSAD), uma doença muito rara, comemorado no dia 22 de Outubro.
Em Portugal, são menos de 30 casos os reportados desta patologia, devido à falta de diagnóstico, estimando-se que 1% da população autista possa ter origem na síndrome.
Desde 2018 que, neste dia, as câmaras, monumentos, edifícios e locais emblemáticos de países como Espanha, França, Estados Unidos, México e África do Sul, entre outros, se iluminam de verde, com o objectivo de dar a conhecer a doença e sensibilizar a sociedade sobre a importância da deteção precoce.
A patologia, que faz com que poucos adultos consigam viver de forma independente, não tem cura ou tratamento específico. Habitualmente, os sintomas causam múltiplos desafios médicos, intelectuais e comportamentais. As características mais comuns são atraso cognitivo, ausência de fala, epilepsia, baixo tônus muscular, perturbação do espectro do autismo e alta tolerância à dor.