VOUZELA, 29 de Março de 2024
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Área ardida diminuiu mais de metade até 30 de Junho

13 de Julho 2020

Os incêndios florestais provocaram, até 30 de Junho, 3.936 hectares de área ardida, menos 60 por cento do que no mesmo período de 2019. Os dados foram revelados, esta segunda-feira, pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Os números provisórios do primeiro semestre do ano apontam o distrito de Viseu como o terceiro ao nível de ignições. De acordo com o ICNF, o maior número de incêndios ocorreu nos distritos do Porto (433), Aveiro (182) e Viseu (174), mas são maioritariamente fogos de reduzida dimensão, que não ultrapassam um hectare de área ardida.

No que diz respeito a área ardida, o distrito de Faro é o mais afectado, com 2279 hectares, cerca de 58 por cento do total da área ardida naquele período, em resultado do grande incêndio de Aljezur. Segue-se Vila Real, com 407 hectares, e Beja, com 174 hectares.

No total, segundo o ICNF, registaram-se 2.143 incêndios rurais entre 1 de Janeiro e 30 de Junho, que provocaram 3.936 hectares (ha) de área ardida, entre povoamentos (2106 ha), matos (1553 ha) e agricultura (277 ha).

O ICNF avança que, em comparação com o mesmo período de 2019, houve menos 55 por cento de ocorrências e menos 60 por cento de área ardida total, com especial redução na área ardida agrícola (-85%). “Comparando os valores do ano de 2020 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 65% de incêndios rurais e menos 77% de área ardida relativamente à média anual do período”, refere aquele organismo, sublinhando que o ano de 2020 apresenta, até ao dia 30 de Junho, o segundo valor mais reduzido em número de incêndios e o terceiro valor mais reduzido de área ardida, desde 2010.

 


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