A primeira aula da “Escola de Queijeiros” aconteceu esta sexta-feira de manhã na Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV). A formação, coordenada pelo Politécnico de Viseu (PV) e pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), vai ser ministrada nos estabelecimentos agrários das duas instituições de ensino superior.
O projecto surge no âmbito do Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro e tem como objectivo “capacitar empreendedores para o conhecimento das principais técnicas de produção de queijo com DOP nas regiões da Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal (Penela)”.
A escola recebeu 58 candidaturas para as 20 vagas disponíveis, sendo admitidos 23 formandos e matriculados 21, sete dos quais da DOP da Serra da Estrela, onze da DOP da Beira Baixa e três da DOP do Rabaçal. Os alunos têm como média de idade 44 anos e formação académica desde o antigo 5.º ano até ao doutoramento.
“A Escola de Queijeiros visa incentivar a atividade secular do fabrico do queijo Serra da Estrela, contribuindo para a fixação de novos produtores e valorização dos já existentes, promovendo um produto que é um ex-líbris da nossa região”, adianta o presidente da Escola Superior Agrária de Viseu, António Monteiro.
O curso vai ter 80 horas, 40 teóricas e outras tantas práticas, estas últimas ministradas em queijarias da região.
A iniciativa é promovida pela Inovcluster – Associação do Cluster Agro-industrial do Centro e envolve 14 parceiros.