VOUZELA, 13 de Janeiro de 2025
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PSD pede apoios urgentes para regiões afectadas pelas tempestades Elsa e Fabien

10 de Fevereiro 2021

O Grupo Parlamentar (GP) do PSD quer que os distritos afectados pelas tempestades Elsa e Fabien, dos quais Coimbra faz parte, sejam apoiados pelo Governo o mais rápido possível.

Deste modo, o GP do PSD entregou um projecto de resolução em que recomenda ao Governo que conclua com urgência o processo de abertura e avaliação de candidaturas, celebre os contratos e proceda aos pagamentos em dívida, referente ao apoio à recuperação dos danos causados em infraestruturas municipais dos distritos lesados.

No documento, os social-democratas relembram que os municípios afectados por estas tempestades, dado aos elevados prejuízos, “imediatamente solicitaram apoio ao Governo, apresentando celeremente os valores às Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional. Apesar da urgência da matéria, os municípios foram obrigados a aguardar de forma inexplicável pela resolução de Conselho de Ministros”.

“Acompanhando as preocupações das diversas entidades bem como dos municípios envolvidos, o Grupo Parlamentar do PSD questionou o Governo na pessoa da senhora ministra Alexandra Leitão, por diversas vezes sobre esta matéria. Nestes termos, dirigiu a 04 de Novembro de 2020 uma pergunta escrita sobre quando seria publicada a resolução de Conselho de Ministros, que reconhecia o estado de calamidade nas regiões afectadas. Mas só em 11 de Dezembro de 2020, com atrasos inexplicáveis, é que o Governo, reconhece a verificação de condições excepcionais e permite o recurso ao Fundo de Emergência Municipal para a concessão de auxílios financeiros aos municípios afectados pelas depressões Elsa e Fabien, designadamente os dos distritos de Coimbra, Aveiro, Braga, Castelo Branco, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu”, lê-se.

No entanto, as “contradições e situações inexplicáveis, lamentavelmente não ficariam pelo atraso na Resolução de Conselho de Ministros! Não obstante, o seu conhecimento do valor dos danos provocados por estas tempestades, o Governo, apresenta a proposta de lei para o Orçamento de Estado de 2021, com um valor atribuído ao Fundo de Emergência Municipal de apenas três milhões de euros, inferior ao valor comunicado pelos municípios, como sendo o necessário para a recuperação dos danos causados.  Foi pela mão do Grupo Parlamentar do PSD, que foi apresentada uma proposta de alteração, passando a ser de 5,6 milhões de euros”.

Mais recentemente, “em sede de audição regimental, no dia 02 de Fevereiro, o GP do PSD questionou a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, sobre a data de pagamento do financiamento prometido aos municípios, para a recuperação dos danos causados pela tempestade, tendo o secretário de Estado da Descentralização e Administração Local, respondido que: “Tão breve quanto possível iremos dar orientações às CCDR’s para procederam à abertura das candidaturas”. Para o PSD, é “inaceitável uma resposta desta natureza, em que o Governo é incapaz de assumir com clareza um prazo para a concretização do compromisso que assumiu com os municípios nos dias seguintes aos acontecimentos. A resposta do senhor secretário de Estado, reveladora de falta de transparência, de desrespeito pela Assembleia da República e pelos municípios em questão, evidencia acima de tudo a incapacidade do Governo, a sua ineficiência, tanto mais que o valor dos danos causados há muito que é por ele conhecido”.

O Grupo Parlamentar do PSD considera assim “injustificável o atraso verificado neste processo, desde a Resolução de Conselho de Ministros, até á abertura das candidaturas, e considera imperiosa e urgente a celebração dos contratos com os municípios e a efectiva comparticipação financeira, de modo a concluir-se o processo o mais breve possível”.


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