VOUZELA, 27 de Março de 2025
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Programa Regressar: 100 dos 800 emigrantes que voltaram estão no Interior

23 de Julho 2020

Oitocentos emigrantes já voltaram a Portugal ao abrigo do Programa Regressar e, destes, cem estão a viver no Interior do país. Os dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social foram hoje avançados pela agência Lusa.

No total, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) recebeu 1.400 candidaturas ao Programa Regressar, que arrancou há um ano, o que abrange mais de três mil pessoas. A medida tem como objectivo promover e apoiar o regresso a Portugal dos emigrantes, bem como dos seus descendentes e outros familiares.

Até ao momento, 800 emigrantes portugueses já estão no país e a receber os apoios, num total de 3,5 milhões de euros. Destes, 100 optaram pelo Interior de Portugal e, por isso, recebem mais 25% do que os 7.021 euros previstos no programa, o que pode representar até 7.679 euros.

 

Família e trabalho motivam regresso

Um inquérito online realizado em Janeiro aos beneficiários deste programa, e promovido pelo IEFP, mostrou que o regresso de 83% dos emigrantes foi motivado por questões “familiares ou porque encontraram oportunidades de trabalho em Portugal”.

Já em relação às profissões dos beneficiários da medida, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social adiantou que estas se concentram nas ligadas às ciências físicas, matemáticas, engenharias e técnicas afins (12%), às áreas financeira, administrativa e dos negócios (7%), construção (6%), às finanças, contabilidade, organização administrativa, relações públicas e comerciais (6%) e às tecnologias de informação e comunicação (5%). A maioria (65%) das candidaturas recebidas foi apresentada por pessoas que saíram de Portugal entre 2011 e 2015.

 

Programa tem novo período de candidaturas

Entretanto já arrancou um novo período de candidaturas a este programa, até 1 de Março de 2021. Desde Fevereiro deste ano que foi alargado o universo de candidatos que passaram a ser elegíveis para apoio: além daqueles que têm contratos sem termo foram também abrangidos os que começam a trabalhar em Portugal com contratos a termo com duração inicial de pelo menos seis meses (recebem apoio adicional os que vejam os seus contratos prolongados até, pelo menos, 12 meses).

Também aumentaram os apoios financeiros que passaram de 6.582 euros de valor máximo de apoio para 7.021 euros. O Programa Regressar inclui ainda medidas como um regime fiscal mais favorável para quem regressa e uma linha de crédito para apoiar o investimento empresarial e a criação de novos negócios em território nacional, entre outras.


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