Marcelo Rebelo de Sousa acaba de declarar o estado de emergência em Portugal.
O Presidente da República fala em “esforço enorme de todos”.
O Chefe de Estado elogiou a contenção do Serviço Nacional Nacional de Saúde, a segurança e a distribuição de bens essenciais, que têm “sido notáveis”. “O povo português tem sido exemplar”, disse ainda.
Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu que o “Governo tem em mãos uma tarefa hercúlea” e que a sua decisão foi tomada tendo em conta que “só a unidade” permite enfrentar a situação no país e que se trata do “interesse nacional dar este passo”, embora os portugueses estejam “divididos” nesta matéria.
“Mais vale prevenir do que remediar”, considerou, notando que o estado de emergência “não impõe decisões concretas mas permite ao Governo tomar as medidas necessárias na circulação interna e internacional, nas reuniões humanas e no acesso a bens essenciais”.
Em termos económicos, defendeu que “em tempo de guerra as economias não podem morrer” e que “tudo o que nos enfraquecer nesta guerra, que dura há um mês, alongará a luta”.
“Temos de lutar todos os dias”, notou, realçando que “o caminho ainda é longo, difícil e ingrato mas vamos vencê-lo”.