Portugal regista, até esta quinta-feira, 25. 045 casos de infecção por COVID-19, mais 540 do que ontem, e 989 mortes, mais 16, segundo o mais recente boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
O relatório mostra que 1.519 pessoas já recuperaram da doença, o que corresponde a um aumento de 49 casos de sucesso nas últimas 24 horas, e que a taxa de letalidade global da pandemia é de 3,9%.
Um total de 968 pacientes estão internados (menos 12), 172 dos quais nos cuidados intensivos (mais três).
Neste momento, 3.794 pessoas aguardam o resultado de análises laboratoriais, enquanto 29.467 estão sob vigilância das autoridades.
O primeiro-ministro anuncia esta quinta-feira o plano do Governo para o levantamento gradual das restrições à actividade social e económica até 1 de Junho.
Em simultâneo, António Costa deverá também anunciar a substituição do actual estado de emergência pela declaração de calamidade pública, no final da reunião do Conselho de Ministros.
“Muita disciplina” no uso da máscara
Numa altura em que o país se prepara para um desconfinamento gradual, com a abertura de algumas lojas e estabelecimentos já na próxima segunda-feira, a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, alertou para os cuidados a ter com o uso de máscara.
“É muito importante que usem as máscaras [comunitárias] que têm certificação e que são fiscalizadas pela ASAE. A máscara tem que ter uma capacidade de filtração”, sublinhou a responsável, acrescentando que é preciso ver se o equipamento é de uso único ou se pode ser reutilizado e como.
Estes cuidados, assim como as regras de uso das máscaras, devem ser seguidos à risca, destacou Graça Freitas, revelando que nos próximos dias vai haver uma campanha para “dizer às pessoas como devem ser colocadas e retiradas e, enquanto colocadas, o que fazer”, nomeadamente não levar as mãos à cara.
O ideal, referiu, é colocar bem o equipamento, para depois não haver a tentação de o ajustar, e no caso das pessoas que usam óculos, estes devem ser colocados por cima da máscara.
A directora-geral da Saúde diz que é necessário haver “muita disciplina”, até porque Portugal “não tem tradição” no uso de máscaras, pelo que “temos de aprender”.