Portugal registou até este domingo 295 mortes por COVID-19 – mais 29 do que no sábado – e 11.278 casos de infecção, mais 754, correspondentes a uma taxa de crescimento de 7,2%.
O Relatório de Situação divulgado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) mostra que há 1.084 pessoas internadas, 267 das quais nos cuidados intensivos (mais 16 do que no sábado).
O número de recuperados mantém-se nos 75, havendo 4.962 cidadãos a aguardar resultado laboratorial e 23.209 sob vigilância das autoridades de saúde.
O boletim aponta para sete casos de infecção em Oliveira de Frades e seis em São Pedro do Sul, apesar de a autarquia sampedrense apenas confirmar cinco. O concelho de Vouzela regista, até ao momento, dois casos, que não aparecem no relatório por motivos de confidencialidade.
Mais de 1.300 profissionais de saúde infectados
Os profissionais de saúde infectados são agora 1.332: 231 médicos, 339 enfermeiros, 772 de outros áreas que trabalham dentro dos hospitais, revelou a ministra da Saúde, Marta Temido, na habitual conferência de imprensa de apresentação dos dados da pandemia, garantindo que o Ministério está a analisar a informação em detalhe para perceber quais as fragilidades da segurança no trabalho.
A responsável notou que a pressão sobre o internamento hospitalar está a crescer e pediu que o Sistema Nacional de Saúde seja usado de “forma eficiente”, pois, sublinhou, “há um conjunto de doentes significativo que não precisam de internamento”.
“Neste momento é necessário fazer um esforço ao reforço de articulação de toda a nossa estrutura social para que os hospitais sejam efectivamente reservados para casos graves e críticos”, reforçou.
A ministra garantiu ainda que Portugal tem agora uma capacidade “confortável” de realização de testes de COVID-19, após a chegada ao país, este sábado, de mais zaragatoas e reagentes, e mostrou-se confiante numa estabilização à medida que as entregas aconteçam.
Marta Temido admitiu, contudo, que há laboratórios a fazer marcações de testes para depois da Páscoa e apontou para a normalização da situação na próxima semana.