Se a suspensão de portagens não avançar até ao final do ano, a Plataforma P’la Reposição das SCUT (sem custos para o utilizador) na A23 e A25 ameaça tornar os protestos mais “radicais”.
Para o movimento, que junta associações empresariais, sindicatos, comissões de utilizadores e empresários dos distritos da Guarda e Castelo Branco, esta é a “única medida justa e palpável a adoptar para amenizar os impactos do coronavírus na vida das pessoas e das empresas” da região.
A decisão foi avançada numa conferência de imprensa que teve lugar esta sexta-feira, em Tortosendo, depois de o Governo manter a intenção de apenas reduzir a cobrança nestas auto-estradas.
Para a Plataforma, tendo em conta o “cenário de crise nunca antes vivenciado”, “são necessárias agora, mais que nunca, medidas extraordinárias que cheguem rapidamente às empresas e trabalhadores para garantir a sobrevivência da economia da nossa região”. Por outro lado, o movimento destaca que “a situação está a agravar-se com o aumento do número de encerramentos de empresas, da diminuição do emprego, do aumento do desemprego e do recurso ao “lay-off” com acentuadas perdas de rendimento das pessoas”.
Os responsáveis ameaçam, caso o Governo não ouça as suas pretensões, avançar com acções de protesto de “maior intensidade e até de uma radicalidade, que não desejamos, mas que não refutaremos”.