Um inverno chuvoso facilita a germinação e polinização das plantas e no início de março, com o tempo seco, ventoso e temperaturas elevadas, a concentração de pólen no ar vai aumentando gradualmente até atingir o seu pico em maio.
Os pólenes mais comuns em Portugal são as gramíneas, parietárias, olea e plátanos. Nesta altura ainda existe o pólen de cipreste, frequente de dezembro a março.
Alergia é a resposta exagerada do sistema imunológico, ao entrar em contato com os alergénios, neste caso pólenes. A sua sintomatologia passa por sintomas cutâneos– comichão, vermelhidão, descamação ou edema da pele; sintomas respiratórios– rinite, sinusite e asma; sintomas oculares– conjuntivite. Para minimizar os efeitos dos sintomas, deve promover comportamentos que diminuam os riscos para a saúde, tais como:
* Consultar o boletim polínico da região, disponível na SPAIC;
* Limitar o tempo que passa ao ar livre, quando estiver mais vento ou em zonas arborizadas, especialmente de manhã;
* Não ter flores e animais domésticos dentro de casa;
* Evitar ambientes fechados e poluídos;
* Planear viagens a destinos e em alturas do ano livres de pólenes aos quais é alérgico;
* Se andar de carro deve fechar os vidros e se for motociclista deve usar capacete integral;
* Tomar duche e lavar o cabelo antes de se deitar;
* Preferir produtos de limpeza naturais (vinagre ou bicarbonato de sódio), frequentemente aspirar o pó da casa ou usar panos húmidos e uma máscara;
* Usar óculos de sol;
* Consultar um médico especialista para avaliar, diagnosticar e prescrever a medicação correta (medicação habitual, para tomar aos primeiros sintomas; preventiva, de forma a evitar sintomas significativos; e vacinas antialérgicas- cada vacina contém uma pequena quantidade do pólen a que é alérgico, permitindo que o seu organismo desenvolva defesas específicas contra esse pólen).
Unidade de Cuidados na Comunidade de Lafões
Aluna de Enfermagem Marta Izes sob orientação da Enfermeira Ana Bandeira