Na Região de Lafões, as temperaturas mínimas vão registar uma queda acentuada a partir da noite desta quinta-feira, dia 24, sendo esperadas temperaturas negativas para domingo (dia 27). De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), de 24 a 27 de Dezembro, prevê-se vento e tempo frio. A máxima irá rondar os 10 graus nesse período.
O vento deverá soprar do quadrante Leste, mais intenso nas terras altas (até
80 km/h), a partir da madrugada de 25 de Dezembro.
Há possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro e de gelo e geada.
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face ao quadro meteorológico previsto, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
* Intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação em habitações onde se
utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras;
* Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias
em circuitos elétricos;
* Eventual formação de gelo em troços de estradas com ensombramento permanente;
* É necessária especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis – crianças,
idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual
impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de
comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais
vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção
para estas situações, nomeadamente:
A nível da proteção individual:
* Que se evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
* Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e
adaptada à temperatura ambiente;
* A proteção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e
cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
* A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa
sensação de calor;
* Especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores
que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes
dessa atividade.
* Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso
para evitar quedas;
* Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida,
doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que
exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo).
A nível da proteção coletiva:
* Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que
podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
* Que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível
evitar o uso de braseiras ou lareiras;
* Que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando
sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
* Que se tenha em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adotando
uma condução defensiva;
* Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de
Segurança.