O Dia Mundial da Higienização das Mãos é comemorado a 5 de maio.
Durante gerações a lavagem das mãos com água e sabão foi considerada uma medida de higiene pessoal. O conceito de limpeza das mãos com um antisséptico emergiu no início do século XIX com um farmacêutico francês que demonstrou que soluções contendo cloro eram indicadas para eliminar o odor proveniente dos cadáveres e que podiam ser usados como desinfetantes. Mais tarde, dois médicos franceses concluíram que as mãos dos cuidadores eram veículos transmissores de doenças e com base nestes achados, a lavagem das mãos começou gradualmente a ser aceite como uma das mais importantes medidas de prevenção da propagação de microrganismos.
Milhares de pessoas morrem todos os dias em todo o mundo devido a infeções contraídas pela deficiente higienização das mãos.
Uma infeção corresponde à entrada e desenvolvimento de um agente infecioso, ou à sua multiplicação quando o mesmo já se encontra presente no organismo. A não higienização das mãos pode provocar: intoxicações alimentares, hepatite A, sarna, salmonela, candidíase, meningite, entre outras doenças.
É muito importante que se comece desde cedo a estimular as crianças a lavar corretamente as mãos (com água e sabão ou com a aplicação de desinfetante), tornando-se um hábito ao longo da vida. Devemos fazê-lo sempre que: vamos comer ou tocar em alimentos, utilizarmos a casa de banho, nos assoarmos, tossirmos ou espirrarmos, tocarmos em animais e nos seus dejetos, mexermos em resíduos, mudarmos fraldas, tocarmos em doentes ou feridas, sempre que temos contacto com objetos e superfícies de uso comum e ao chegar a casa. Lavar corretamente as mãos demora apenas 60 segundos!
É fundamental que toda a população cumpra este gesto, que mesmo sendo tão simples, é decisivo pois lavar as mãos salva vidas.
Unidade de Cuidados Continuados de Lafões (UCC Lafões)