VOUZELA, 18 de Janeiro de 2025
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GNR atenta a vítimas mais vulneráveis

8 de Abril 2020

A Guarda Nacional Republicana está “particularmente atenta à evolução de determinados fenómenos criminais, visando sobretudo proteger os mais vulneráveis, como os idosos que vivem sozinhos, isolados ou sozinhos e isolados e as vítimas de violência doméstica”, informou aquela força de segurança, em comunicado.

No que diz respeito à violência doméstica, e através dos Núcleos de Investigação a Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), a GNR tem intensificado os contactos com as vítimas de violência doméstica identificadas, no sentido de promover, se necessário for, um ajustamento das medidas de protecção. As autoridades recordam que se trata de um crime público, pelo que qualquer pessoa pode denunciar, devendo ser privilegiado o recurso ao Sistema de Queixa Electrónica (https://queixaselectronicas.mai.gov.pt/). No mês de Março de 2020, a Guarda registou 938 denúncias por violência doméstica (menos 26% do que em período homólogo de 2019).

Entre as actividades estão ainda as acções junto dos idosos, sobretudo dos cerca de 41 mil que, durante a Operação Censos Sénior 2019, foram sinalizados como vivendo sozinhos ou isolados ou sozinhos e isolados, procurando contribuir para a prestação de um necessário apoio social e para a sensibilização face à tendência para o aumento do número de crimes de burla (467, durante o mês de Março de 2020, o que corresponde um aumento de 52%, face ao período homólogo de 2019), que incidem sobretudo sobre a população mais vulnerável, como é o caso dos idosos.

“Ainda neste âmbito, realça-se que está em fase de implementação o Programa 65 Longe+Perto, o qual visa, através das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC), em primeira linha, a promoção do contacto telefónico com todo os idosos sinalizados, procurando identificar situações que, por força da fase de maior isolamento social, justifiquem uma abordagem ao nível psicológico, para a qual serão disponibilizados psicólogos do Centro Clínico da GNR, numa segunda linha de apoio”, refere o documento.

Paralelamente, as forças de autoridade estão empenhadas em garantir o cumprimento das normas decretadas pelo Estado de Emergência.


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