Desta vez a música vinha do cimo da vila, da Capela de São Sebastião e era sinal de que os mordomos já tinham começado a sua azáfama anual: limpar a capela, colocar as passadeiras, arranjar o largo, enfeitar o altar e o andor e pôr em andamento todos aqueles preparativos para a festa. Às 11h00, o António Escangalhado dá o toque: as febras estão assadas e o barril à espera! E fez-se uma merecida pausa. A tarde foi mais de convívio do que de trabalho.
O domingo começou com a missa solene e o Rev. Pe. Ricardo lembrou na sua homilia que Jesus começou a sua vida pública numa terra difícil, na Galileia dos pagãos, ali nas margens do lago enchido pelo rio Jordão e foi aí que começou a recrutar os seus amigos. Mais tarde, sofreu e morreu às ordens dos romanos.
Pois também o nosso jovem Sebastião viveu numa terra pagã adversa e difícil na Roma do século terceiro. Aí pagava com a vida quem tivesse a ousadia de ser cristão. E foi isso que aconteceu com o nosso Santo e Mártir às ordens do imperador Diocleciano que o mandou matar daquela maneira macabra que todos conhecemos.
Seguiu-se a procissão abrilhantada com as irmandades do Santíssimo e do Castelo e a Banda Musical que, com o povo presente, percorreram as principais ruas da vila.
Foi afixada na porta da capela uma lista dos mordomos para o ano de 2024, parte deles repetentes mas cheios de vontade de fazer boa figura para o próximo ano.
A festa terminou por voltas das 16 horas, com o terço meditado na capela. Para o ano cá estaremos outra vez.