VOUZELA, 17 de Janeiro de 2025
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 Está na altura de recomeçar o combate à vespa asiática

18 de Março 2022

Estamos na altura do ano em que a vespa asiática recomeça com intensidade a sua actividade destruidora, particularmente destruindo as tradicionais colmeias tão características do nosso país e da nossa zona. Daí que tudo o que se faça para impedir essa sua prática destrutiva é de iminente interesse económico e social. A vespa asiática é uma espécie diurna que ameaça tanto as abelhas como o ser humano. Atua, principalmente no verão, após o nascimento das obreiras, entre os meses de Fevereiro e Março.

Este insecto de espécie não indígena, é a maior predadora da abelha europeia, podendo matar até 30 abelhas por minuto. O principal impacto desta espécie reflecte-se na destruição de colmeias. Representa, também, um risco para a vida humana devido à sua picada, perante ameaça ou vibração no ninho. Pode reagir de forma bastante agressiva, podendo perseguir a fonte de ameaça até 500 metros. A destruição dos ninhos é o melhor método de limitar a sua dispersão.

Para a captura do ninho não se deve destruí-lo parcialmente nem usar nenhuma arma de fogo, pois pode induzir à sua disseminação ou à construção de novos ninhos pelas vespas. Devem ser realizadas armadilhas que se revelem eficazes no combate a esta praga.

A cilada consiste num preparado que se coloca em garrafas ou garrafões de plástico. Inicialmente, retira-se as tampas das garrafas/garrafões e corta-se a parte superior das mesmas, fazendo dois pequenos cortes laterais em forma de cruz. Coloca-se a parte superior que foi retirado do recipiente e insere-se nas laterais já cortadas. E por fim, preencher o fundo do mesmo com o preparado. Posteriormente, de forma opcional, colori-los de amarelo (cor atrativa às vespas).

A preparação é constituída por uma mistura igualitária de vinho branco, groselha e cerveja preta. Normalmente colocado entre os meses de Fevereiro a Abril. Nos meses seguintes, até Setembro, prepara-se uma solução com água, açúcar e fermento. Ambas as armadilhas são substituídas quinzenal ou mensalmente. Alguns municípios têm levado a cabo acções de sensibilização para que os ninhos sejam destruídos, dando recomendações como fazer. Aqui ao lado, em Sever do Vouga, a Câmara divulgou há dias, através do Jornal Beira Vouga, um pequeno opúsculo a esclarecer os procedimentos a adoptar, ideia que nos parece ser de evidente utilidade.

Os ninhos destruídos estão simbolizados com um V circundado. Não tente proceder à sua destruição, avise as autoridades competentes. Em caso de picada contacte imediatamente o 112.


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