A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões pede ao Governo a implementação de “um mecanismo de isenção de pagamento de portagens”, para residentes e empresas com sede no território abrangido pela entidade, entre o nó de ligação de Mangualde da A25 e Coimbra Norte (A1), nos dois sentidos, durante o período em que decorrerem as obras de desmonte de blocos de pedras de grandes dimensões no IP3, com início previsto para a próxima quinta-feira, 3 de Março.
Numa nota de imprensa enviadas às redacções, o organismo diz que a medida serviria para “minimizar os efeitos do corte da circulação rodoviária, previsto para o IP3, nomeadamente entre o Nó de Penacova (quilómetro 64,7) e o Nó de Miró (quilómetro 62,4), que, a partir de 03 de Março, vai condicionar fortemente a mobilidade, dos cidadãos e empresas da região, contribuindo para um incremento de custos relevante, bem como para o aumento da insegurança nessas deslocações”.
A intervenção no IP3 vai obrigar ao corte do trânsito nos dois sentidos durante três semanas, anunciou na semana passada a Infra-Estruturas de Portugal (IP). Durante este período, a empresa aconselha os condutores a utilizarem o Itinerário Complementar (IC) 2 até à Mealhada, passando pelo Luso, pela Estrada Nacional (EN) 234 em direcção a Mortágua e seguindo pela Estrada Nacional 228 até ao IP3.
Outra alternativa apontada pela IP é a Estrada da Beira (EN 17), passando por Vila Nova de Poiares até S. Martinho da Cortiça, saindo para o IC6 e retomando o IP3 no nó da Raiva.
A intervenção em causa integra-se no trabalho estabilização do talude e da reabilitação da plataforma rodoviária do IP3 que está a ser desenvolvido ao quilómetro 63,650. A empresa salientou que, apesar dos transtornos que este condicionamento possa provocar, ele “é imprescindível para garantir a rápida realização dos trabalhos e reposição dos níveis de serviço e segurança no IP3”.