VOUZELA, 10 de Outubro de 2024
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CCDR Centro e 84 entidades querem reforçar a economia circular da região

7 de Julho 2020

Combater o desperdício, apostar em novos modelos de negócio e em simbioses industriais são apenas alguns dos objectivos do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular na região Centro, assinado recentemente pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e por 84 entidades públicas e privadas, entre as quais a Câmara Municipal de Vouzela.

“A transição para uma economia circular é uma das grandes prioridades para a região Centro, que assumiu compromissos claros de promover um desenvolvimento económico, social e ambientalmente sustentável”, sublinha a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, acrescentando que “a mudança de paradigma que isso exige tem que ser partilhada por todos: empresas, administração, sociedade em geral, cabendo às políticas públicas o papel essencial de criar os incentivos adequados para acelerar esta transição”.

O protocolo surge depois de em Dezembro do ano passado, o organismo público, que é responsável pela coordenação da Agenda Regional de Economia Circular do Centro, ter desafiado os agentes regionais a assumirem o compromisso de desenvolver acções que visam a promoção de práticas circulares.

Entre o total de signatários contam-se 34 municípios, quatro Comunidades Intermunicipais, uma Junta de Freguesia, 14 associações,  três entidades regionais, nove empresas (públicas e privadas), dez instituições de ensino superior e nove entidades ligadas à investigação e tecnologia.

A autarquia de Vouzela apresentou a acção “Ecopista do Vouga: 6 km de uma rota para passeio de bicicleta e/ou caminhada”, no âmbito da mobilidade sustentável.

Em termos globais, a lista de compromissos é composta por cerca de 230 acções com “estratégias assentes no combate ao desperdício, circuitos curtos, compras circulares, novos modelos de negócio e desmaterialização, eco-design e eco-concepção, extensão do ciclo de vida, valorização dos subprodutos e resíduos, simbioses industriais, tecnologias digitais ao serviço da economia circular ou uso eficiente dos recursos”.

A maioria das propostas baseia-se nas áreas da alimentação e o consumo sustentáveis, a bioeconomia circular, águas, materiais e energia, plásticos e lixo marinho, construção, floresta, têxteis, resíduos e mobilidade sustentável.

As acções do Pacto vão ser monitorizadas por cada entidade, reportando à CCDRC, semestralmente, o ponto de situação dos projectos, que deverão ser concluídos até Junho de 2021.


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