O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou a Região de Lafões em alerta amarelo a partir das 12h00 desta segunda-feira, dia 19. O aviso passa a laranja após as 18h00, devido ao agravamento das condições meteorológicas. Estão previstos chuva e vento fortes, a sul do Sistema Montanhoso Montejunto-Estrela e nas terras altas. O mau tempo deverá prolongar-se até à tarde de terça-feira, dia 20.
A Protecção civil alerta para a possibilidade de inundações rápidas em meio urbano e de cheias junto a linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis, bem como para o risco de queda de ramos ou árvores. Poderão ainda formar-se lençóis de água na estrada e ocorrer deslizamentos de terra causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
Em comunicado, “a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoprotecção para estas situações”. Entre os comportamentos a adoptar estão:
*Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
*Adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a formação de lençóis de água nas vias;
*Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
*Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
*Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
*Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
*Não praticar actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
*Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança;
*Nos terrenos confinantes com rios e cursos de água, historicamente sujeitos a cheias e inundações, retirar os animais e os equipamentos agrícolas.