Até há milénios, o exercício de comer, de se alimentar, era apenas quase algo de mecânico: ou se enchia a barriga, ou se partia para o outro mundo. Assim, o esforço pela sobrevivência era o maior dos desafios que a vida humana nos impunha. O gosto e o paladar pouco contavam. Importava era não se ter fome e matá-la implicava mil artes para encontrar os ingredientes necessários tão eficazes quanto possível.
A evolução do ser humano também se verificou no requinte alimentar, a mudar de dia para dia. Nasceu a arte da culinária e da gastronomia e os saberes e os sabores começaram a contar com a arte e a ciência. A diferenciação e a identidade saíram cá para fora. Lentamente, fez-se da alimentação um poderoso aliado do turismo.
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Com um produto que faz as delícias dos comensais desde há séculos, como o atestam vários escritores e artistas do século XIX em diante, a Vitela de Lafões cedo conquistou o seu espaço próprio, pelas suas qualidades e pela raridade que é.
Leia a reportagem na íntegra e a opinião de António Maia Nabais na edição impressa do Notícias de Vouzela.